A pandemia de coronavírus viu um aumento acentuado na desinformação em relação a orientações médicas nas redes sociais.
Uma variedade de alegações conquistou vasta aceitação, incluindo a afirmação de que COVID é uma farsa ou deliberadamente fabricada, que a radiação de frequência 5G causa o coronavírus e que a pandemia é um estratagema das grandes empresas farmacêuticas para lucrar com uma vacina. Também não pode ser ignorado o fato da colaboração para a disseminação de notícias falas durante a pandemia por parte de celebridades, lideres políticos e “elites”. Para citar apenas um exemplo, Donald Trump espalhou repetidamente informações imprecisas sobre o vírus e sobre possíveis tratamentos enquanto ainda era presidente do EUA.
Estima-se que até 30% de algumas populações dizem acreditar em alguma forma de narrativas conspiratórias sobre a COVID, o que causa impactos e prejuzos para elas próprias e para a comunidade. Consequentemente, expor a falta de veracidade dessas alegações é de extrema importância.
Apesar de os teóricos “descobridores das conspirações” se considerarem seres especiais demais para serem enganados, trabalhos ao desses autores anteriores demonstraram que conspirações médicas e científicas históricas tem grandes dificuldades de serem sustentáveis. A análise feita pelos autores sugere que as alegações conspiratórias comumente encontradas, são altamente improváveis, tem grande dificuldade de perdurar e podem ser rapidamente expostas.
Os autores também exploraram o espectro da aceitação médico-científica, as motivações por trás da propagação de notícias falsas e a necessidade urgente da comunidade médica e científica de antecipar e combater o surgimento de notícias falsas.